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Pratos brasileiros e técnicas venezuelanas na cozinha

Atualizado: 14 de jan. de 2019

Chef do Holiday Inn, Xavier Medina reinventa pratos brasileiros com técnicas do país vizinho e faz sucesso

O processo de se reinventar é poderoso. Adotar uma nova postura, adaptar experiências, remodelar negócios. Correr o risco de ser diferente é o passaporte para um novo horizonte, e disso o chef de cozinha Xavier Medina entende bem. Ele começou lavando louças em um restaurante de Maracaibo, na Venezuela, e depois de muito empenho e persistência chegou ao comando da cozinha do Hotel Holiday Inn, na zona sul de Manaus.


“Depois de lavar louça, ascendi como ajudante de cozinha, depois primeiro cozinheiro, chefe de banquete e depois chefe executivo”, contou o venezuelano, que adquiriu fama em hotéis e restaurantes de Maracaibo e da capital Caracas antes de migrar para o Brasil. A crise no país vizinho preocupou, mas a fama do cozinheiro rendeu um convite à terra manauara, que lhe acolheu muito bem, segundo o mesmo.


No Holiday Inn, que é cliente Cigás desde 2015, Medina começou em 2017 e, de lá para cá, não para de reinventar. “Nosso diferencial é esse, como na caldeirada de tambaqui que fazemos. Ela é mais cremosa e muito elogiada”, explicou. A mistura entre Manaus e Venezuela é uma atração à parte do empreendimento, que abre as portas para além dos hóspedes todos os dias, entre 12h e 15h.


Prova de que o chef Medina se adapta rapidamente é a procurada feijoada das quartas-feiras, prato tipicamente brasileiro preparado com todo o talento venezuelano. “E ainda tem o nosso pudim, que é sobremesa mais procurada”, destacou.


Na visita da equipe Cigás ao hotel, o cozinheiro preparou o apresentável Pirarucu à Marinera com risoto de tomate seco, outra preferência no rico cardápio de um empreendimento diferenciado no serviço de hotelaria e, claro, no restaurante.


Maior consumo, mais economia

Desde dezembro de 2015 o gerente de manutenção Ivanildo da Silva não vê com preocupação o aumento do consumo de gás no Holiday Inn. Afinal, com o gás natural, quanto maior o consumo, menor o preço. O empreendimento usa o combustível canalizado na cozinha, na lavanderia, no gerador de energia e no processo de aquecimento de água. “Pagamos o pacote completo”, lembrou Ivanildo.


Com quase dois anos de experiência com o gás natural, o Holiday Inn teve o retorno do investimento com 1 ano e 9 meses. Hoje, só usufrui da economia. “O retorno vem a médio prazo e faz toda a diferença”, ressaltou o funcionário.


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